segunda-feira, 26 de novembro de 2012

OPINIÃO: Fred04 e a vitória no Red Bull Batida Vertical


Fred04 e a vitória no Red Bull Batida Vertical
Por Otávio Luiz Machado*

Ontem (24-nov.12) estive no Red Bull Batida Vertical, que foi um importante encontro entre músicos de quatro locais e tendências diferenciadas: o hip-hop de São Paulo, o funk do Rio de Janeiro, o Manguebeat de Recife e o som eletrônico de Belém do Pará.
O que mais chamou a atenção ao entrar no recinto, que por sinal é público, foi deparar com uma placa intitulada LUZES, CÂMERA, AÇÃO!, que segue um padrão de eventos abertos e grandes onde as pessoas poderão estar sendo filmadas e sua imagem ser utilizadas pelos organizadores do evento para divulgar o mesmo. Até aí nada demais, a não ser a mensagem que trazia “É possível que seu rosto/voz acabem indo parar na mídia (especialmente se você tiver boa aparência)”, o que constrangeu a maioria daqueles que chegaram a ler tal trecho, pois não constrói nada em relação à igualdade entre as pessoas e o respeito que é preciso ter em relação a qual biótipo de toda pessoa humana, o que ocasiona discriminação.



No decorrer do evento podemos dizer que a qualidade, a pluralidade de sons e ritmos, o público satisfeito com o formato musical deram o tom da noite,  pois os artistas convidados são efetivamente de alto nível.
Para o público local, a esmagadora maioria, a presença de Fred04 chamou a atenção, pois ele é o líder da banda Mundo Livre S.A. e um dos construtores do movimento que ficou conhecido como Manguebeat.
Para quem quer saber mais
















         Fred04 tocou mais composições do Mundo Livre S.A., abrindo num momento apenas uma oportunidade para tocar uma canção que estava mais voltada para Chico Science.
         A grande vitória de Fred04 no festival é o reconhecimento do seu trabalho, do seu movimento, da sua energia. O importante de reconhecer isso, também é evidenciar que os demais participantes brilharam e também mereciam ser premiados, o que infelizmente em tais “batalhas” só um leva, o que é uma pena. 

         Um diálogo do Manguebeat com os demais ritmos mostra  a universalidade e atualidade desse som que consegue transmitir ainda hoje toda uma sonoridade que não é repetitiva e tampouco se tornou moda, como muitos apregoavam quando o Manguebeat veio como um movimento.
Vale a pena assistir os vídeos do Festival, que seguem abaixo.



PARTE 2

PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5


PARTE 6

PARTE 7

PARTE 8

PARTE 9

PARTE 10

PARTE 11

PARTE 12

PARTE 13

PARTE 14

PARTE 15

PARTE 16


PARTE 17

PARTE 18


PARTE 19


PARTE 20


PARTE 21

PARTE 22


PARTE 23


PARTE 24

PARTE 25: ACESSÓRIA





*É educador, pesquisador, escritor e documentarista. E-mail: otaviomachado3@yahoo.com.br

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